A etimologia da palavra retrofit no latim e inglês significa “colocar o antigo em forma”.
Assim, esse termo frequentemente comentado no mercado de construção civil, oferece o aumento da vida útil dos edifícios antigos e a valorização deles.
Além disso, essa medida proporciona uma melhora na segurança e conforto aos seus usuários.
Isso ocorre por conta das modernas tecnologias e materiais de qualidade avançada que o retrofit disponibiliza.
O retrofit surgiu e foi popularizado na Europa devido às construções feitas há muitos anos e até mesmo seculares que os países do velho continente possuem e que naturalmente precisam de revitalizações.
Nesses países europeus é comum a recuperação de edifícios desgastados para a criação de novos espaços de moradia, atualização de equipamentos de segurança e preservação do patrimônio histórico.
Assim, a popularidade do retrofit aos poucos tem se espalhado pelo mundo chegando inclusive ao Brasil.
Esse processo de revitalização não traz apenas uma reforma, como também a modernização dos edifícios sem perder as características originais deles.
Dessa forma, é possível manter vivas as memórias daquele local.
Geralmente, o retrofit é necessário quando a vida útil do edifício chega ao fim.
Isso pode se dar por ser uma construção antiga ou porque não cumpre as normas atuais que passam por exigências como o acesso de pessoas com necessidades especiais e sistemas de segurança.
Os edifícios que passam pela reforma e modernização devem cumprir algumas leis de segurança e adequá-las aos requisitos atuais que talvez, na época da construção, eram outros ou nem existiam.
Contudo, quanto mais antigo for o edifício mais complicada e cara é a realização do retrofit.
Os sistemas que mais contam com o retrofit são fachadas e instalações prediais como: elétrica, gás, hidráulica, ar condicionado, telefonia e dados.
Assim, um dos grandes benefícios da renovação dos edifícios antigos é a economia de água e energia para os moradores, já que em geral os equipamentos modernos consomem menos recursos.
Alguns desses edifícios, ainda possuem elevadores lentos e até perigosos, mas quando a revitalização acontece, certamente problemas como esse são solucionados.
Além disso, outras mudanças que o retrofit proporciona são:
Nesse contexto, o retrofit pode modernizar o edifício parcialmente ou realizar uma mudança completa nele, podendo mudar inclusive o seu uso, fazendo com que um edifício residencial se transforme em corporativo, por exemplo.
Para te ajudar a entender na prática como funciona o retrofit, trouxemos 4 exemplos da aplicação desse procedimento em construções icônicas brasileiras.
A pinacoteca é um dos maiores exemplos de aplicação de retrofit no Brasil.
O edifício foi construído no final do século XIX e passou, no decorrer dos anos, por transformações, estragos e abandono.
O projeto foi realizado pelo arquiteto Paulo Mendes da Rocha que teve como objetivo principal adaptar o edifício às necessidades técnicas e funcionais exigidas para o tornar em uma pinacoteca.
Então, tendo a preservação da construção original mantida, o projeto contou com adequações como:
Então, tendo a preservação da construção original mantida, o projeto contou com adequações como:
O projeto de retrofit do edifício Martinelli teve a missão de revitalizar o primeiro arranha-céu da cidade de São Paulo.
O objetivo do retrofit foi o de adaptar o edifício para o estilo de trabalho atual.
Esse edifício havia sido construído em 1929 e tombado pelo patrimônio histórico e foi transformado na secretaria municipal de São Paulo.
Assim, o desafio era trazer soluções modernas e, ao mesmo tempo, manter a historicidade do local.
Com isso, algumas das modificações feitas neste edifício foram:
O processo de restauração e modernização do Edifício Galeria foi realizado pela empresa Tishman Speyer de 2009 a 2011.
Esse projeto de retrofit tinha o objetivo de habilitar a instalação de grandes empresas no local, assim o tornando em um dos melhores edifícios corporativos e comerciais da cidade.
Neste caso de aplicação do retrofit a herança cultural e histórica foi mantida, bem como foram adicionadas a modernidade e instalações que atendem as necessidades atuais.
Algumas das mudanças trazidas ao Edifício Galeria foram:
A aplicação do retrofit também é bem exemplificada pelo projeto da arquiteta Lina Bo Bardi, o qual tornou antigos galpões de uma fábrica de tambores em uma excelente unidade do SESC.
O processo desse projeto de revitalização ocorreu de 1977 a 1982 com o objetivo de restauro crítico, ou seja, ao invés de somente refazer o edifício em seus moldes originais, uma atualização foi feita nele.
Assim, a recuperação e preservação da antiga fábrica foi realizada, só que partindo de uma visão adaptada aos dias atuais.
Como foi visto, o retrofit é uma ótima ferramenta para a revitalização de edifícios, sendo uma opção a ser considerada por você, porque oferece modernização, atualização e adaptação aos edifícios antigos segundo as necessidades atuais, sem perder a identidade que cada um deles possui.
Por fim, conte com a BR Work, especialista em soluções para empresas, para a realização do retrofit do seu edifício.
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